Pusemos novamente o motorhome na estrada, e nesse primeiro trecho, chegamos na área dos Templários.
Castelo de Almourol a dominar o Tejo.
Destino n.º 1 - Vila Nova da Barquinha
Não estava planejado, mas acabamos parando para esticar as pernas na vila. Mais precisamente no Barquinha Parque, à beira do Tejo. Nos pareceu um bonito lugar e pusemo-nos a dar uma volta por lá.
Ali se encontra o Centro de Interpretação Templário de Almourol. Ali aprende-se sobre a Ordem do Templo a nível local, nacional e internacional, o chamado túnel do tempo com as datas mais marcantes da história da Ordem, observa-se vitrinas com objetos e manequins vestidos à Templário.
Nesta região da Barquinha, em 2007, foram encontrados vestígios de ocupação humana (Neandertal), datados com 300 mil anos (Paleolítico Inferior). São dos vestígios mais antigos que há conhecimento em Portugal.
Destino n.º 2 - Castelo de Almourol
O Castelo de Almourol é um dos mais bonitos de Portugal. Fica literalmente no meio do rio Tejo, em uma ilha. Trata-se um dos exemplos mais representativos da arquitetura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo.
Vimos que ali perto haviam as ruínas do Convento de Nossa Senhora de Loreto, e lá fomos nós fazer uma visita
Um passeio bastante agradável. Dali nos dirigimos para Constância, para encontrar um lugar para dormirmos e aproveitar o fim-de-tarde por lá.
Destino n.º 3 - Constância
Constância, fica na foz do rio Zêzere junto ao Rio Tejo. O vimos nascer na Serra da Estrela, agora o vemos dar seus últimos suspiros antes de virar Tejo. O local é assim chamado desde 1836. Antes, o local era denominado de Punhete, nome derivado provavelmente de Pugna Tagi (guerra do Tejo) da época romana. A população local, cansada de ser alvo de piadas, pediu a rainha que mudasse o nome da localidade, e ela assim o fez.
Constância (então, designada pelo nome de Punhete) é conhecida por ter sido local de residência do poeta Luís de Camões, que aqui escreveu alguns dos seus poemas líricos, por ocasião do seu desterro no Ribatejo (possivelmente entre 1546 ou 1547).
Já foi um importante porto do Tejo com um passado glorioso, hoje, é um local bastante tranquilo.
Nos arranjamos por lá, jantamos no motorhome apesar do cheiro de pizza que sentimos ter atiçado o apetite. Dormimos devidamente estacionados próximo as maquinas de lavar-roupas, e descansamos bem.
A viagem continua aqui
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