Começamos hoje nossa viagem pelo Parque de Peneda -Gerês, um lugar inesquecível e um dos pontos altos da viagem. Em 12 dias, vamos conhecer o parque de caba a rabo.
Acordamos em Vilarinho dos Negrões após uma noite silenciosa e reparadora, fizemos o desjejum e então seguimos por pouco mais de meia hora até Montalegre, onde fizemos compras no supermercado.
Destino nº 1 - Montalegre
Do estacionamento do supermercado, dava pra ver o bonito castelo do local. As primeiras construções em Montalegre datam de 3500-4000 anos!
Em 15 min. chegamos ao Parque do Gerês!
É um Parque com 70.000 hectares de belezas, e vamos passar os próximos 11 dias nesta maravilha. É considerado um dos lugares mais bonitos do mundo, e nós corroboramos. Antes de ir pra lá, você deve considerar que é um lugar selvagem, com pouquíssima estrutura, estradas estreitas em local de serra, poucos parques de estacionamento, trilhas em desnível, enfim, não é um shopping center.
Uma estrada magnífica, nos levou ao alto, para a aldeia de Pitões das Júnias.
Destino nº 2 - Pitões das Júnias
Ponte na entrada da aldeia de Pitões das Júnias.
A aldeia fica a 1100 metros de altitude, e conta atualmente com 161 habitantes. É um local encantador, onde compramos um dos famosos pães do local, uma delícia. Mas isso foi depois, pois logo que chegamos lá fomos direto ao Mosteiro de Pitões das Júnias.
Percebe-se que é um caminho muito antigo. Ao chegar no mosteiro, encontra-se um incomum e belo carvalho à sua frente. Carvalhos são considerados sagrados em muitas culturas, e na cultura celta, eram divindades. Alguns raros, em lugares considerados sagrados, foram poupados dos afiados machados, que transformaram os bosques de carvalho em barcos.
A partir daqui percebemos que em muitos locais considerados sagrados haviam grandes e antigos carvalhos.
A mosteiro foi construído no séc. IX, num local onde antes havia um eremitério, isto é, onde vivia um eremita. É um lugar bastante isolado do mundo até hoje...
O mosteiro está cravado em um vale encaixado, de difícil acesso e longe dos caminhos e de lugares habitados, alocado em um fantástico panorama.
Os detalhes fazem a diferença.
É um local realmente espiritual, em nossa opinião, muito mais que grandes templos que são destino de peregrinação em massa.
O mosteiro foi construído a beira do rio. É o mesmo rio que passamos no entrada da cidade, e que depois de passar no mosteiro, despenca na cascata que vamos visitar depois.
O rio também servia de força motriz para moagem nesta bela construção ali do outro lado do rio.
Existe uma trilha que parte dali, ficamos curiosos, mas sem saber onde iria, continuamos curiosos.
Vista do Mosteiro a partir do outro lado da ponte
Olhando a igreja pelo buraco da fechadura.
Voltamos ao estacionamento e de lá caminhamos para o miradouro da cascata de Pitões das Júnias.
Belos destinos.
É uma caminhada muito agradável, com passarelas durante boa parte do trajeto, e que passa por um raro e belo bosque de carvalhos.
Que leva a uma deslumbrante vista da cascata e do vale que se descortina.
Voltamos de lá felizes.
Curtimos um pôr-do-sol estacionados por ali mesmo.
Até o outro dia...
Lugar incrível!
A viagem continua aqui
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